domingo, 27 de maio de 2007

Colegio e Faculdade Jk
Taguatinga sul, 27 de maio de 2007
professor(a):Michelly
Matéria :ciências e Biologia ''Anorexia e Bulimia''
Série : 8ª A
Aluno(a):Natália Ribeiro



''Comer as coisas em desordem ,é muito errado para nosso organismo.Meninos tamém possuem Tanto anorexia quanto Bulimia.Nao adianta tentar sem magro ou ganhar peso corporal .Você morrerá logo depois .Estará magro demais (mais nao está sozinho).Essas doenças Só poderão ser curadas por você .''

Dicas

Como saber qual é o seu metabolismo basal?

- cálculo para homens: MB = 1,3 x {66,4[(13,7 x peso(kg)) + ( 5 x altura(cm)) - (6,7x idade(anos))]}

- cálculo para mulheres: MB = 1,3 x {655 + [(9,5 x peso(kg)) + (1,8 + altura(cm)) - (4,6 x idade(anos))]}


Qual a dieta ideal?
Baseado na filosofia da boa alimentação, o departamento de agricultura americano (USDA) desenvolveu um esquema simples, conhecido como pirâmide alimentar, para auxiliar a compor uma alimentação saudável. Mais do que dizer o que evitar, a pirâmide focaliza os tipos de alimentos e as quantidades como um guia daquilo que deve ser consumido. Os alimentos são classificados em 6 grupos:

-Pães, cereais, arroz e massas (energéticos)
-Frutas (reguladores)
-Vegetais (reguladores)
-Carnes, peixes e ovos (construtores)
-Leite e derivados (construtores)
-Gorduras, óleos e doces (energéticos extras)

A recomendação é escolher os alimentos para consumo em ordem decrescente, ou seja, ingerir em maior quantidade os energéticos, seguido dos reguladores, dos construtores. E, por último, os energéticos extras. A quantidade a ser consumida de cada alimento é dividida por porções.
*Energéticos - 6 a 11 porções
*Vegetais - 3 a 5 porções
*Frutas - 2 a 4 porções
*Carnes, peixes e ovos - 2 a 3 porções
*Energéticos extras - uso esporádico

Considerações gerais: Não podemos esquecer o lado psicológico que é intimamente ligado a alimentação. A pessoa deve considerar até que ponto a vontade de comer é um alerta de fome ou está ligada a um estado de ansiedade que leva a compulsão alimentar. Não podemos esquecer da importância da atividade física, que, praticada de forma constante e aliada à boa alimentação, proporcionará saúde e bem-estar físico e mental. Finalmente, fuja de dietas de moda que não levam a bons hábitos alimentares e esqueça o mito que diz "para ter uma boa alimentação não posso comer nada daquilo que gosto". Coma de tudo de forma equilibrada, e fique em paz com o seu corpo.

Importância da alimentação equilibrada e Balanceada

As pessoas normalmente relacionam dieta a sacrifício acreditando erroneamente que a reeducação alimentar proibirá para sempre o consumo de doces, carnes vermelhas e dos famosos " fast foods". Embora uma boa alimentação possa impor certas limitações, não há proibições absolutas. De fato, a parte mais importante de uma boa dieta é não excluir completamente qualquer alimento.
trabalho com dois princípios básicos adotados por essa associação: "DIETA NÃO" e " É PROIBIDO PROIBIR". O segredo de uma boa dieta é estabelecido por 3 fatores: horários, quantidade e qualidade.
Nosso corpo é inteligente. Não adianta pular refeições para perder peso. Depois de muito tempo sem comer, o organismo interpreta essa situação como jejum e o metabolismo passa, então, a funcionar mais lentamente. Na refeição seguinte, tenderá a acumular mais gordura. O ideal é não ficar sem comer por mais de 4 a 5 horas, distribuindo as refeições entre café, lanche, almoço, lanche e jantar.
A quantidade de calorias ingerida deve ser calculada de acordo com a pessoa, levando-se em conta o sexo, o gasto calórico normal e a prática ou não de exercícios físicos. O ganho de energia vem da quantidade de alimentos (calorias) que ingerimos. Esse consumo deve atender as necessidades energéticas basais do corpo (metabolismo basal). O metabolismo basal (mb) é a quantidade de calorias ou energia, durante o repouso, que o corpo necessita fazer funcionar todos os órgãos como, por exemplo, o coração, cérebro, pulmões, intestino, etc.

Pessoas que passaram pelo problema

Oi, tenho 13 anos e tenho anorexia desde os 11, tenho 1,50 de altura e peso hoje 38 quilos mas já cheguei a pesar 35! Eu, na verdade nunca fui gorda, mas sempre quis ser magérrima, me achava feia, tinha peitos e quadris enormes!!! No início da minha doença eu apenas fiz uma dieta prescrita por uma endocrinologista, com 1.200 calorias ao dia, mas fui diminuindo cada vez mais minhas refeições, até chegar ao ponto de não comer nada o dia todo. Meu pai, havia morrido um ano antes de eu desenvolver a doença. Era filha única. Minha mãe trabalhava o dia inteiro e eu ficava o dia inteiro sozinha dentro de casa e pensava que se eu fosse mais bonita, minha mãe iria gostar mais de mim... então resolvi ir ao endocrinologista. Quando minha mãe descobriu a doença eu pesava 36 kg, mas até resolver me levar ao médico já havia emagrecido mais 1kg, ficando com 35kg. Fiquei internada por 1 mês recebendo soro, engordei 4kg!!! Fui para casa prometendo fazer a dieta prescrita pelo nutricionista, mas tive muitas recaídas, chegando a pesar novamente 35kg!!!! Essa doença é um pesadelo!!! Eu não consigo comer!!! Penso que consigo sozinha, mas é impossível!!!! Hoje estou em uma nova crise, mas sinto que não é minha culpa, mas da sociedade e essa mania de magreza. Mas tomara que eu me cure, por mais que meu médico fale que essa doença me perseguirá para o resto da minha vida.




Tenho 19 anos, dos últimos 3 sofro de anorexia e bulimia. Hoje estava muito deprimida e resolvi tentar uma coisa nova: ler sobre pessoas como eu. Precisava acreditar que vale à pena continuar lutando contra esta doença e ler os depoimentos de pessoas que estão conseguindo me fez ter esperança de ter uma vida sem tanto sentimento. No início o impacto que senti ao ler as histórias de outras meninas foi tão grande que cheguei a ficar tonta, até agora não me sinto na minha melhor forma mas queria escrever um pouco do que acontece comigo. Em 98 comecei a vomitar sem parar e fui a diversos médicos que disseram que eu tinha gastrite. Iniciei um tratamento que não deu certo até que fiquei 2 semanas em um hospital porque ninguém conseguia descobrir o que havia de errado comigo. Fiz vários exames e o diagnóstico continuou sendo o mesmo. Fui avaliada pela Psicóloga do Hospital que falou que não era uma doença com causas psicológicas. Fui a uns 20 médicos até que meu clínico atual diagnosticou a anorexia. Eu não induzia vômitos, mas me sentia tão culpada ao comer que acabava vomitando sem ter consciência do que realmente estava acontecendo. Hoje faço terapia 2 vezes por semana e peso 51 kg, o normal para os meus 1, 62m mas já cheguei a pesar 39 kg. Agora tenho força física suficiente para lutar contra a bulimia, apesar de vomitar ocasionalmente. Mas me falta acreditar realmente que posso me curar. Parece que se eu sumir ninguém vai se importar. E me sinto muito sozinha, abandonada, como várias barras de chocolate por dia como se esta fosse a única maneira de ter algo "doce" na minha vida. E só me sinto pior com isso. Mas alguma coisa lá no fundo não me deixou desistir da vida até hoje. Decidi que vou deixar de tentar melhorar e agora vou ficar boa de vez. Eu sei como posso começar a fazer isso e só passar a fazer realmente. Escrever este depoimento foi o primeiro passo. Daqui a um mês espero poder voltar a escrever e mostrar como melhorei. Boa sorte para todos, e obrigada por escutarem o que eu tinha para dizer.


Problemas psicológicos causados pela Anorexia e Bulimia

problemas psicológicos; desidratação; pele seca e amarelada; perda dos dentes e do cabelo; arritmia cardíaca; problemas gastro-intestinais; ausência de menstruação; infertilidade temporária por causa da diminuição dos hormônios femininos; pressão arterial baixa; hipotermia (baixa temperatura corporal); osteoporose, entre outros.

Problemas digestivos causados pela Anorexia e Bulimia

Causa problemas leucócitos
- neutrófitos
- ruptura do estomago,
-perde também sucos digestivos

Bulimia

As características essenciais da Bulimia Nervosa consistem de compulsões periódicas e métodos compensatórios inadequados para evitar ganho de peso. Além disso, a auto-avaliação dos pacientes com Bulimia Nervosa é excessivamente influenciada pela forma e peso do corpo, tal como ocorre na Anorexia Nervosa. Para qualificar o transtorno, a compulsão periódica e os comportamentos compensatórios inadequados devem ocorrer, em média, pelo menos duas vezes por semana por 3 meses.
Uma compulsão periódica é definida pela ingestão, num período limitado de tempo, de uma quantidade de alimento definitivamente maior do que a maioria dos pacientes consumiria sob circunstâncias similares. O médico deve considerar o contexto no qual a compulsão periódica ocorreu; durante uma celebração ou uma ceia festiva, por exemplo, o que seria considerado um consumo excessivo em uma refeição comum é considerado normal.
Os pacientes com Bulimia Nervosa podem jejuar por um dia ou mais ou exercitar-se excessivamente na tentativa de compensar o comer compulsivo. Exercícios podem ser considerados excessivos quando interferem significativamente em atividades importantes, quando ocorrem em momentos ou contextos inadequados ou quando o paciente continua se exercitando apesar de lesionado ou de outras complicações médicas. Raramente, os pacientes com este transtorno podem tomar hormônio da tiróide na tentativa de prevenir o aumento de peso. Os pacientes com diabete melito e Bulimia Nervosa podem omitir ou reduzir as doses de insulina, para reduzir o metabolismo dos alimentos consumidos durante os ataques de hiperfagia.
Os pacientes com Bulimia Nervosa colocam uma ênfase excessiva na forma ou no peso do corpo em sua auto-avaliação, sendo esses fatores, tipicamente, os mais importantes na determinação da auto-estima. As pessoas com o transtorno podem ter estreita semelhança com as que têm Anorexia Nervosa, em seu medo de ganhar peso, em seu desejo de perder peso e no nível de insatisfação com seu próprio corpo. Entretanto, um diagnóstico de Bulimia Nervosa não deve ser dado quando a perturbação ocorre apenas durante episódios de Anorexia Nervosa.

CAUSAS

Pouco se conhece a respeito das causas da Bulimia Nervosa. Possivelmente exista um modelo onde múltiplas causas devem interagir para o surgimento da doença, incluindo aspectos socioculturais, psicológicos, individuais e familiares, neuroquímicos e genéticos.
Influência cultural tem ido apontada, atualmente, como um forte desencadeante; o corpo magro é encarado como símbolo de beleza, poder, autocontrole e modernidade. Desta forma a propaganda dos regimes convence o público de que o corpo pode ser moldado. Assim, a busca pelo corpo perfeito tem se manifestado em três áreas: nutrição/dieta, atividade física e cirurgia plástica. Nos EUA o números de lipoaspiração passou de aproximadamente 55.900 casos em 1981 para 101.000 em 1988.
Distúrbio da interação familiar, eventos estressantes relacionados à sexualidade e formação da identidade pessoal são apontados como fatores desencadeantes ou mantenedores da bulimia. Postula-se que alterações de diferentes neurotransmissores podem contribuir para o complexo sintomático, notadamente dos mesmos neurotransmissores envolvidos na depressão emocional.